Desesperanças
Soçobram ventos de desesperanças
Aprisionados em galés escravas...
Ouvem-se passos enquanto inda é noite
Mas já não se sabe de onde eles vêm...
Encolho-me. Onde está o leito macio?
Minha cama tem pregos ou é feita de espinhos?...
Os cantos dos bardos me chegam do além...
Entrego-me à noite... Lutar?... Por quem?...
Perdidos sonhos atormentam minha alma...
Pela luz, amanheceu... Quem sou eu?...
Onde estou?...
Quem me acolhe o que de vida restou?...