Restos no Amor
Razão esquecida na paixão aludida;
Restos de um tempo reto em propósitos incorretos;
Sabes tu quem eu sou?
Ribanceira lamacenta, odor pútrido, terra cinzenta...
Sou a própria reclusão do poeta;
Sou aquela brecha entre a ilusão e a percepção;
Eloqüência distorcida sou dor na partida,
e remanso ao adentrar...
Posso ser tudo o que na imaginação ecoar...
Nem mesmo assim o que me pedes sei dar;
Sou mais amor mais fogo e ardor...
E tu não soube desvendar-me, tesão...
Razão esquecida na paixão aludida;
Restos de um tempo reto em propósitos incorretos;
Sabes tu quem eu sou?
Ribanceira lamacenta, odor pútrido, terra cinzenta...
Sou a própria reclusão do poeta;
Sou aquela brecha entre a ilusão e a percepção;
Eloqüência distorcida sou dor na partida,
e remanso ao adentrar...
Posso ser tudo o que na imaginação ecoar...
Nem mesmo assim o que me pedes sei dar;
Sou mais amor mais fogo e ardor...
E tu não soube desvendar-me, tesão...