SUA ETERNA CANÇÃO

Persigo sua canção entoada entre os ventos.

E margeio teu andar, topografando sua pressa.

Sempre que a razão é permissiva a magia é essa,

Ter você, sem agruras ou tormentos.

Cândidos lençóis macios repousam sobre seu corpo.

Que perfumado adormece no leito do meu desejar.

Esquecendo o ávido tempo, nas manhas do nosso amar,

Somos livres feitos águias, em altaneiro topo.

Aquiescências do destino regam os jardins de nossas vidas.

Presenciando e rindo dos tolos, que teimam em não crer,

Nas verdades do amor, que serão sempre ditas.

Serenei-a então o sorriso, e traga paz ao seu coração.

Pois a constância de um grande amor,

Será sempre o enredo, de sua eterna canção.

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 18/01/2010
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