Eu quero outra boca!
Na penumbra entre a noite e a aurora
Há de reinar a luz dos olhos das águas claras,
Levar da minha boca o gosto dos beijos de outrora
Trazendo num novo sol de primavera, outra boca.
Quem pra mim vier, há que ser como
O brilho do sol em tardes quentes,
Deixar-me o corpo em brasa por querer-te.
Que traga em seus raios nítidos
O calor para secar o resto de inverno,
Que ainda em mim resisti!
Na penumbra entre a noite e a aurora
Há de reinar a luz dos olhos das águas claras,
Levar da minha boca o gosto dos beijos de outrora
Trazendo num novo sol de primavera, outra boca.
Quem pra mim vier, há que ser como
O brilho do sol em tardes quentes,
Deixar-me o corpo em brasa por querer-te.
Que traga em seus raios nítidos
O calor para secar o resto de inverno,
Que ainda em mim resisti!