Nas entrelinhas de um amor.
Chora o peito...
...clama a alma.
Implora o corpo,
por memórias falhas...
Setas indicam o erro,
mas o cego coração, não se fere.
Desejos abraçam a pouca calma,
que ora sobra de quem se despede.
Corre no rosto as gotas falhas,
chegando a boca o gosto amargo da fuga.
O interior busca a explicação,
Enquanto o coração em lágrimas se machuca.
Quais as provas? E existem? E é preciso?
Uma verdade, que mente para si mesmo,
atribui ao outro a culpa insana,
quando a realidade mostra todos os erros primeiros.
Atitudes falam pelas palavras omissas,
E nem é preciso justificar o que o outro entendeu.
Quem perde não sei.
Mas certamente, se tem quem ganhe esse alguém sou eu.