Eu lhe sou grata, querido!
Ano de dois mil e nove
e você bem vivo em mim
entrando dentro da noite
com o mesmo jeito de amar
e o mesmo trejeito em dar
sem receber ou cobrar
sem auferir ou tomar
o meu tempo armazenado
Acastelei doces lembranças
Livres de traças e teias
Na claridade dos astros
Na limpidez das estrelas
Que vagueiam como outrora
Nas alamedas celestiais
Hoje, dois mil e dez...
Mais de um ano se passou
Um retorno cumprido
Extravasando carinhos
Eu lhe sou grata, querido!
Pelo retorno das nossas noites
Pois quando adormecer consigo
Em seus braços aquecida
Serei feliz, livre e bela!
Frutos da nossa veemência
Que se transforma em ardência
Do grande e eterno amor...
belo horizonte, 16 de janeiro de 2010.