A espera do Amor

O passado é a ancora que me mantém aquecido pelos braços gelados da solidão.
O destino é a peça desigual e sem encaixe certo.
Em meus caminhos um amontoado de espinho igual na dor do desamor.
Passados os espinhos o abismo é o que vem, infinito ao além, regredir é o que me resta.
Não há mais para onde voltar.
Resta-me apenas rodar e chorar a ausência de uma trilha limpa para um destino ancorado num futuro que desconheço, berço onde adormeço vigiado pelo amor.
Amor que não vem...
Grasel
Enviado por Grasel em 15/01/2010
Código do texto: T2031765
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