Soneto - Alegorias de uma tarde de verão!
 
Pestanejo; ao olhar o céu que se faz em gracejo!
Viris espasmos brilhantes, no céu em desejo;
Abre-se o coração do deus que em arquejo,
Derroga do céu os azuis e firma o beijo,
 
Na boca da terra, que em exaspero recebe;
O brilho gigantesco do mártir descido,
Anjo que na nobre arte, ilumina a sebe,
E entre sussurros e silencio desmedido  
 
Inaugura a tempestade, que fremente
Rompe a terra, inaugurando o trauma delinqüente.
Decorrem as águas e as terras, neste embate
 
Que cedo termina, antes que o deus que lhe deu combate,
Remova do ocidente o sol que lhe deu firma e pejo.
É o findar do dia, e calmo é o mundo! Na rima o ensejo.
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 15/01/2010
Reeditado em 16/01/2010
Código do texto: T2031649
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