Soneto - Alegorias de uma tarde de verão!
Pestanejo; ao olhar o céu que se faz em gracejo!
Viris espasmos brilhantes, no céu em desejo;
Abre-se o coração do deus que em arquejo,
Derroga do céu os azuis e firma o beijo,
Na boca da terra, que em exaspero recebe;
O brilho gigantesco do mártir descido,
Anjo que na nobre arte, ilumina a sebe,
E entre sussurros e silencio desmedido
Inaugura a tempestade, que fremente
Rompe a terra, inaugurando o trauma delinqüente.
Decorrem as águas e as terras, neste embate
Que cedo termina, antes que o deus que lhe deu combate,
Remova do ocidente o sol que lhe deu firma e pejo.
É o findar do dia, e calmo é o mundo! Na rima o ensejo.
Pestanejo; ao olhar o céu que se faz em gracejo!
Viris espasmos brilhantes, no céu em desejo;
Abre-se o coração do deus que em arquejo,
Derroga do céu os azuis e firma o beijo,
Na boca da terra, que em exaspero recebe;
O brilho gigantesco do mártir descido,
Anjo que na nobre arte, ilumina a sebe,
E entre sussurros e silencio desmedido
Inaugura a tempestade, que fremente
Rompe a terra, inaugurando o trauma delinqüente.
Decorrem as águas e as terras, neste embate
Que cedo termina, antes que o deus que lhe deu combate,
Remova do ocidente o sol que lhe deu firma e pejo.
É o findar do dia, e calmo é o mundo! Na rima o ensejo.