Doces lembranças
Águida Hettwer
Rasgando uma folha de caderno, debruço-me nas letras, soam eloqüentes aos ouvidos para que escreva o que o coração anseia, há tanta ternura nos versos.
Há tanto amor guardado, tantas lembranças doces querendo fluir pelos ares.
Pequenos recortes, emoções fortes na entrelinha do olhar, meus lábios suplicam aos céus que volte.
Restaram quadros na parede, livros na cabeceira da cama, flores sobre a mesa de jantar e você onde está...
Onde andará meu amor!
Em que rua sem saída se perdeu.
O sabor do café degustado no mesmo copo restou apenas à fragrância no ar.
Os pingos de chuva sobre as vidraças a vida perdeu a graça sem os carinhos teus.
A juventude foi embora, os fios de cabelos brancos, contam nossa história, feito pássaro liberto da gaiola.
Voa, ao encontro do infinito, num lugar bonito, sentados no banco da praça, dando comida aos pombos, abraçados em doces lembranças você e eu.
As folhas das arvores são testemunhas de nossas juras a natureza conspira é fato consumado.
Balançam os sentimentos com o vento na mesma sintonia dos corpos.
A nostalgia embriaga o ar, na cumplicidade dos amantes, agarrada nas lembranças, descrevo a partitura musical de nossas vidas, doces lembranças, duras partidas...
27.07.2006
Águida Hettwer
Rasgando uma folha de caderno, debruço-me nas letras, soam eloqüentes aos ouvidos para que escreva o que o coração anseia, há tanta ternura nos versos.
Há tanto amor guardado, tantas lembranças doces querendo fluir pelos ares.
Pequenos recortes, emoções fortes na entrelinha do olhar, meus lábios suplicam aos céus que volte.
Restaram quadros na parede, livros na cabeceira da cama, flores sobre a mesa de jantar e você onde está...
Onde andará meu amor!
Em que rua sem saída se perdeu.
O sabor do café degustado no mesmo copo restou apenas à fragrância no ar.
Os pingos de chuva sobre as vidraças a vida perdeu a graça sem os carinhos teus.
A juventude foi embora, os fios de cabelos brancos, contam nossa história, feito pássaro liberto da gaiola.
Voa, ao encontro do infinito, num lugar bonito, sentados no banco da praça, dando comida aos pombos, abraçados em doces lembranças você e eu.
As folhas das arvores são testemunhas de nossas juras a natureza conspira é fato consumado.
Balançam os sentimentos com o vento na mesma sintonia dos corpos.
A nostalgia embriaga o ar, na cumplicidade dos amantes, agarrada nas lembranças, descrevo a partitura musical de nossas vidas, doces lembranças, duras partidas...
27.07.2006