Eu te odeio
Eu te odeio, eu te odeio
Sim! Odeio, você chegou assim de repente
E arrombou as portas do meu coração
Me atacou com aquela fragrância a alecrim
Você preencheu o vazio que havia em mim
Deu um rumo ao navio da minha vida
E depois… Vi-me preso, Já não havia Saída
Se não tivesses por perto tentava não dormir
Pois não queria te ver sorrir
Nos meus monótonos e repetitivos sonhos
Eu te amava, mas agora te odeio,
Odeio-te por um dia te ter amado
Mais ainda amo-te e por isso te odeio
Porquê?! Queres saber?!
Odeio-te porque…
Naquela noite invernosa e chuvosa
Transformaste a minha vida num inferno
Partiste sem que deixasses
Despedir-me ou redimir-me
Fizeste-me crer que nada mais fazia sentido
Neste mar o melhor era andar à deriva
Quanto menos se pretende menos se perde
Entraste na minha vida, ensinaste-me a viver com o teu amor
Saíste da minha vida, sem antes me ensinar a viver sem o teu calor
Por isso odeio-te, odeio-te tanto que chego a amar-te
E depois amo-te tanto, que preferia odiar-te.