Dialética da paixão
Dialética da paixão
Gosto de sentir o riso do teu riso a rir comigo
Gosto de sentir o frio para depois sentir calor junto ao teu corpo
Me aquecendo na tua pele, na tua graça, no teu manto
Gosto do feitiço que vai contigo em segredo
Dos teus olhos de santa mulher vadia
Gosto de você quando é noite e quando é dia.
E por gostar tanto, gostar sem economia
É que jogo estas palavras nesta tela fria
E deixo meus olhos soltos pelos cantos
E seguem eles perdidos em teus encantos
Mesmo encharcados de infinito pranto
Porque gostar é assim mesmo...
Gostar é delirar, é suar é falar
Por isso não calo meu verbo
Nem mesmo quando te mando pro inferno
Pois gosto tanto de gostar de ti que não me canso
Que não descanso, nem desencanto.
Direitos autorais reservados - Jaqueline Larsen
Wendy Brasil