Uma inquieta tentação.
Doce os teus sabores
Torto o teu sorriso
Amargo esse teu beijo
Que distante me fez do paraíso
Um desejo aparente
Entre tantos desamores.
Eis que surge o
Questionamento indecente.
Embriago-me em medo
Entristece-me tantos devaneios
Então implora minha decisão
Digo com o ar da graça um “não”.
E em tanto ardor
Em tanta fúria
Furtou-me o lirismo
Morrerei sem poesia.