Amor de mulher - 2010  (Eu te amo!)


Os dias são iguais
Ontem, minutos atrás.
Nós que os deixamos com mais amor
Ou não!
Nós que fazemos as diferenças
Ou não!
A novidade é que eu amo cada vez mais a minha amada.

Sempre quebrando limites e os introduzindo profundamente dentro do meu peito
Ultrapassando então os seus abastados entusiasmos
Queimando por dentro do meu coração o fogo da sua paixão
Ao dia a dia que se vai
Do seu estado de graça
Mais ainda;
Esta vem inflando ao meu espírito
O alegrando muito, o restituindo a jovialidade:
Ao dia a dia que são todos iguais,
Ao nosso amor presente diferente

Essa mulher...
Um amor de mulher
A que não me deixa e que não me queixo
A que muito me beija,
Por eles não me deixo esquecer.
Não dá, não a deixo,
Ela muito me ama
Eu a ela.



Assim ao queijo dela que eu o venero;
É uma dádiva o perfume de flores em sua pele
(Sinto um contentamento)
Seus olhinhos pretinhos; belos – Oh!
Parecem duas jabuticabas.
Ah! Os seus lábios molhados que me dão sede e que eu os tenho
Quando os nos meus me sacio de prazer
Feito “sabor mel” também tem o gosto gostoso da sua língua.
Agora a sinto.
Essa doçura da sua a na minha
Mas, levada em segundos fez mosto
Dando vez ao sabor do mais puro vinho
Das terras onde habita as mais preciosas vinhas

Movo-me trêmulo
Dentro do meu ser... Do meu corpo...
Um calor semelhante à temperatura do fogo
Uma satisfação; embevecido estou;
Pois, dominou-me agora a minha amante amada minha
Estou embriagado do seu amor
Embriagado eu estou...
Estamos...

Essa mulher...
Ontem, hoje...
Do mesmo amor
Em novidade;
Por todos os dias iguais.

Essa mulher...
A que se renova; a minha.
Por todos os dias que não varia
Essa mulher...
Um amor de mulher
Eu te amo!


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Quando a amor há fogo (Eu te amo!)
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Claudemir Lima - 05/01/2010