CHORE SEMPRE! HÁ ETERNIDADE NO AMOR
Não ouça a voz da razão
No afã de um dado momento.
Chore, molhe olhos ao vento
Porém, lembre-se há paixão.
Comova-se na emoção,
No calor dessa hora e grite
' Té que última corda atrite
Por não parar coração.
Deixe a raiva romper plena.
Sem medo das dores. Corra
Além do triste calvário
E lembre-se que o cinema
Da vida é teu drama. Escorra
Das lágrimas um sudário.
O amor quando eternidade
Dentro de nós é além alma.
Não subtraia o sofrer da hora
Pois, só ama aquele que chora.
O mundo tem sua verdade.
O amor: espírito e calma.
(Alexandre Tambelli, para Carla, São Paulo, 28/02/2004, 19:23h)