Atalho
Quase nada
sei da tua história,
das lágrimas do teu sorriso
ao choro da tua risada.
Ouço tuas músicas
no caminho que se apresenta
como nossa estrada.
Sigo tuas pegadas.
Em dias límpidos ou altas madrugadas,
em que a Lua se abana com o vento
daqui do sul,
desvio meu passo para tua direção,
em ritmo acelerado, em evolução.
E o nada da tua história
é o tudo dessa minha trajetória,
que, em meio à dor, percorre seu espaço,
a festejar amor.