DELICADAS...

Meu rosto é perdido ao acaso

Na humildade do meu interior

Dizer que o autismo não muda

Seria transmitir imensa dor

Tenho lembranças das delicadezas

Dos jardineiros e das borboletas

Das doces flores de bálsamos encantados

De dias lindos e ensolarados

Eu sou a profunda nostalgia

Da delicadeza da alegria

Que como em falsa euforia

Comenta que se está apaixonado

Delicadas situações

São o direito de ser o mundo

À espera em desafio

Os dias simples como lições de vida...

Delicadas e decifradas

Histórias ingênuas

Lá onde os sonhos são depósitos

Das ternuras despertas e gentis...

Suaves e delicadas narrativas

Aos olhos dos mortais, não à lembrança

Que enquanto existir corações sensíveis

Recordarão as razões estremecidas!...

belo horizonte, 12 de janeiro de 2010...

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 12/01/2010
Reeditado em 12/01/2010
Código do texto: T2026040
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