Eu fico

Às margens da melancolia, vendo o mover das águas

Eu fico extasiada com a veracidade dos fatos.

Nunca terei a medida certa de todas as mágoas

Velando algo que me faz suprir tais atos.

Corro nessas margens procurando um indício

Do teu falar ou do teu calar.

Vejo no negrume da profundidade implícito,

As recordações de o meu simples amar.

Quisera eu falar aos quatro cantos

Do meu amor do meu prazer

Mas fico calada,e só, e em prantos

Imaginando todo dia o que fazer.

Não te detenhas ao meu simples sentimento

Que por calar perde toda a expressão.

Vem...vamos juntar nossos argumentos

Para eu não ficar nessa escuridão.

Aldalog
Enviado por Aldalog em 12/01/2010
Código do texto: T2024879
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