Meu Amor, Minha Sina!

Não temos nada de novo no reino

Da distante Dinamarca

Ou do longínquo Japão.

Mas em mim sim:

Anda aos pulos o meu coração!

É mais ou menos assim:

Por dentro tudo queima e muito arde.

Olhos ficam vagos numa procura sem fim.

O mundo todo fica vil e a tristeza invade.

O choro preso na garganta pedindo para sair.

Nada distraí. Nada faz o ser sorrir.

Margaridas são feias e odiosas as tulipas.

Vontade de se perder entre as cobertas da cama.

Perdido, sonhando com a menina mais linda,

Com os amores ainda não vividos, fluídos, chamas...

Nem mesmo o sorriso mais bonito ou amigo, acalanta.

Parece que viver não tem nem faz nenhum sentido

Que esse corpo apenas faz peso nessa Terra.

Meu Deus, por favor, atenda aos meus pedidos!

Deixe que eu seja todo e somente dela!

Que ela seja toda e somente minha!

Que terceiros não influam em nossas vidas

E que eu me entrelace entre as pernas dela

Em movimentos pélvicos sensuais e carícias

Em beijos libidinosos, entre mil e uma delícias

Com meus olhos penetrando seus negros olhos

Nossos sexos se cruzando em dias maravilhosos

Em dinâmica mais que santa... Divina!

Eu a amo e amo tanto. Sei que ela é que é

Aquela que Deus mandou para minha sina

Para me desviar das tortuosas trilhas

Para ser a minha (Só minha)... Mulher!

Gil Ferrys
Enviado por Gil Ferrys em 11/01/2010
Código do texto: T2023936