VITRAL

Nas palavras dos seus olhos

Li a sentença fatal

Nosso amor que era grande

Tinha chegado ao final

Olhando o amor partido

Com pesar me perguntei

Foi você quem mais errou

Ou fui eu que muito errei?

Juntei os cacos de nós

Com eles fiz um vitral

Ergui triste monumento

Para nosso funeral

Ao fim de um amor quebrado

Não há quem errou sozinho

Pra montar nosso vitral

Cada um pôs seu caquinho

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Em cada caco, uma história/

Repetida em forma e cor./

Como células da memória./

Recuperadas agora,/

Em nome do nosso amor.

Obrigada, Maria Salete, por tão gentil interação.

MARINA ALVES
Enviado por MARINA ALVES em 11/01/2010
Reeditado em 12/01/2010
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