VITRAL
Nas palavras dos seus olhos
Li a sentença fatal
Nosso amor que era grande
Tinha chegado ao final
Olhando o amor partido
Com pesar me perguntei
Foi você quem mais errou
Ou fui eu que muito errei?
Juntei os cacos de nós
Com eles fiz um vitral
Ergui triste monumento
Para nosso funeral
Ao fim de um amor quebrado
Não há quem errou sozinho
Pra montar nosso vitral
Cada um pôs seu caquinho
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Em cada caco, uma história/
Repetida em forma e cor./
Como células da memória./
Recuperadas agora,/
Em nome do nosso amor.
Obrigada, Maria Salete, por tão gentil interação.