Libérrimo
Surpresas no olhar sobre a terra
Vistos por meu olhar sempre desejoso
Meu corpo inerte contempla o tédio
E eu, que amo a intensidade farsante
Da plebe copiosa que se multiplica
Reproduzo o que o olhar contempla
Olho para o tipo como eu que vem vindo
Como se veste, como anda, qual máscara usa?
As vezes nem sequer ponho isto em versos
Mas reconheço, se escrevo o que sinto
É para a alma consertar-me