Rude por natureza
Perdão eu te peço por não conseguir te amar
Embora o meu amor tenha a dimensão do vento
E conquiste todo o teu pensar;
Às horas que ao teu lado não passei para não te seduzir
Muito embora eu tenha em tua boca deleitado perfume
Dos teus beijos e em ti acalentado aventura e paixão.
Do perdão trivial do teu olhar passageiro esquivando
Trago a força dos que aceitam alegremente.
E posso confessar que o grande amor que a ti não consinto
Traz o agito da esperança e a repulsa do compromisso.
As misteriosas palavras nos mantos do espectro...
É uma inquietação, uma consternação, uma carência...
E só te solicita que te acalmes, fiques muito calma
E deixes que o brando sono da noite encontre por acaso o olhar
Apaixonado do amanhecer.