Rude por natureza

Perdão eu te peço por não conseguir te amar

Embora o meu amor tenha a dimensão do vento

E conquiste todo o teu pensar;

Às horas que ao teu lado não passei para não te seduzir

Muito embora eu tenha em tua boca deleitado perfume

Dos teus beijos e em ti acalentado aventura e paixão.

Do perdão trivial do teu olhar passageiro esquivando

Trago a força dos que aceitam alegremente.

E posso confessar que o grande amor que a ti não consinto

Traz o agito da esperança e a repulsa do compromisso.

As misteriosas palavras nos mantos do espectro...

É uma inquietação, uma consternação, uma carência...

E só te solicita que te acalmes, fiques muito calma

E deixes que o brando sono da noite encontre por acaso o olhar

Apaixonado do amanhecer.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 09/01/2010
Reeditado em 09/01/2010
Código do texto: T2019314
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