O AMOR DE ONTEM
E nem mesmo brinca
A dilatada pupila
Vê o que não pode ver.
Lhe cega o amor de ontem...
A ponta da língua compila
A palavra embriagada
Tropicando, fere. Rasga.
Embaraçada, nem suspira
O mareado dos olhos salga
O caldo da turbulenta água
Que, vazada, a alma destila.
O corpo atende. Chegou a mágoa