CLARIVIDÊNCIA
Poeta a rima solta no poema ainda não escrito
Perdura neste meu coração proscrito
Vitima desta soberba mente, que se da á ritos
De empoeirar nas prateleiras da memória meus conflitos:
Portas de mármore erguidas na tenra infância
Fecharam desde sempre as portas dos meus sentidos
Tu conjugas verbos de ternura e eu a face dura
Reflito nas vestes dos meus versos pruridos
A dor que me é parceira é macula que transporto
As letras dos meus versos ignóbeis; estéreis e sem beleza,
Sou enfermo de doenças incurável – mal secular
Desdenho qualquer solução sem o crivo da razão
Calculo minhas vestes e vejo a vestimenta de minha alma
Nasci, e ai de mim! Minhas vestes são as mesmas duras pedras
Sem ritmo e sem claridade, roupas toscas sem utilidade
Para o belo e requintado poema da vida!
Poeta a rima solta no poema ainda não escrito
Perdura neste meu coração proscrito
Vitima desta soberba mente, que se da á ritos
De empoeirar nas prateleiras da memória meus conflitos:
Portas de mármore erguidas na tenra infância
Fecharam desde sempre as portas dos meus sentidos
Tu conjugas verbos de ternura e eu a face dura
Reflito nas vestes dos meus versos pruridos
A dor que me é parceira é macula que transporto
As letras dos meus versos ignóbeis; estéreis e sem beleza,
Sou enfermo de doenças incurável – mal secular
Desdenho qualquer solução sem o crivo da razão
Calculo minhas vestes e vejo a vestimenta de minha alma
Nasci, e ai de mim! Minhas vestes são as mesmas duras pedras
Sem ritmo e sem claridade, roupas toscas sem utilidade
Para o belo e requintado poema da vida!