TRIÂNGULO AMOROSO
Na noite estrelada
não existem nuvens à embaçar
o manto real celeste.
Uma brisa leve acaricia as árvores
cujas folhas bailam alegremente,
tudo é propício para o deleito do prazer
dos que desejam se abrigar nos braços do amor
e se perder nos caminhos desvairados da paixão.
Não há hora nem momento certo
para que corpos aflitos desaguem a urgência
do desejo, que queima a pele nua a se tocar...
Os minutos se tornam eternos nos beijos trocados
e roubam nossa identidade.
O leve sussurro noturno se confunde
com nossos murmúrios.
As juras de amor e os segredos que nos unem,
não mais nos pertencem,
pois lá do seu altar,
a rainha soberana que comanda a sinfonia
das estrelas, sorri ao nos escutar.
E agora formamos sem querer
um triângulo amoroso,
incapaz de se desfazer:
a lua...eu e você.
2006
Na noite estrelada
não existem nuvens à embaçar
o manto real celeste.
Uma brisa leve acaricia as árvores
cujas folhas bailam alegremente,
tudo é propício para o deleito do prazer
dos que desejam se abrigar nos braços do amor
e se perder nos caminhos desvairados da paixão.
Não há hora nem momento certo
para que corpos aflitos desaguem a urgência
do desejo, que queima a pele nua a se tocar...
Os minutos se tornam eternos nos beijos trocados
e roubam nossa identidade.
O leve sussurro noturno se confunde
com nossos murmúrios.
As juras de amor e os segredos que nos unem,
não mais nos pertencem,
pois lá do seu altar,
a rainha soberana que comanda a sinfonia
das estrelas, sorri ao nos escutar.
E agora formamos sem querer
um triângulo amoroso,
incapaz de se desfazer:
a lua...eu e você.
2006