À SOLIDÃO DAS ROSAS
Ao calor do meio dia, gelado
se movia o pêndulo da solidão, da dor,
sem razão, via tamanha ironia
da rosa, que não era rosa, era ninfa, sorria.
De longe percebi no reflexo da luz,
alva morena que vinha,
como um touro d’Espanha p’ra mim,
veloz, rápida e forte nos passos.
Sua respiração mostrava sua vontade,
de devorar a quem pudesse,
estavas muito longe, porque não conhecia,
coisa d’outro mundo não lhe parece.
Era do mesmo planeta, apenas diferente,
sem noção das preces de paz, de color,
nenhuma compreensão do amor,
sem aroma de tristeza da lua crescente.
INSPIRAÇÕES AMOROSAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 02/12/08.
Ao calor do meio dia, gelado
se movia o pêndulo da solidão, da dor,
sem razão, via tamanha ironia
da rosa, que não era rosa, era ninfa, sorria.
De longe percebi no reflexo da luz,
alva morena que vinha,
como um touro d’Espanha p’ra mim,
veloz, rápida e forte nos passos.
Sua respiração mostrava sua vontade,
de devorar a quem pudesse,
estavas muito longe, porque não conhecia,
coisa d’outro mundo não lhe parece.
Era do mesmo planeta, apenas diferente,
sem noção das preces de paz, de color,
nenhuma compreensão do amor,
sem aroma de tristeza da lua crescente.
INSPIRAÇÕES AMOROSAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 02/12/08.