O ANONIMATO
De teu rosto meigo,
Esconde um segredo,
Muito íntimo,
Só o tempo pode contar.
Vivendo no anonimato,
Sinto tuas mãos acariciarem
O corpo saudável,
Lento e devagar...
Um suspiro no peito,
Faz com que treme a alma,
A vontade de ser feliz,
Muito amor e saudade...
Linhas curvas e noturnas,
Grandes círculos foram
Espadas empenhadas,
Sentem a batalha...
Formação diversa de cada um
Que o tempo jamais apagou,
Um dia será realizada,
A mais bela façanha...
Todas as noites pensam
Ninho de cobras suaves,
Que flutuam nas noites,
Rodando no coração.
Dar uma mão amiga,
Para não ficar nos sonhos,
Voa como um pássaro livre,
Celebrando a primavera.
Mentindo a esmos,
Úmido por uma lágrima
Cumprindo minha missão...
Um dia...bem antes de morrer.