Ciranda
Menino,pra onde vais?Até pareces perdido!
Vou me esconder e ficar quero escondido
de um sentimento ingênuo e ao mesmo tempo proibido.
Por que pulas?Por que gritas?Olha que isto te cansa...
Quero dançar a ciranda,eternamente esta dança,
a cirandinha do amor que sinto por essa linda criança...
E hoje,de que te escondes,o que ainda trazes oculto?
O que olhas?O que procuras com teu olhar tão perdido?
Quero o amor de criança(que vai se tornando adulto)
sonhar;este amor que o coração ainda insiste proibido
e que apesar de tantos anos permanece vivo ainda;
quero dançar esta ciranda,esta ciranda eternamente
como se estivesse num passado distante e tão presente;
a ciranda do amor que sinto por esta moça tão linda...
Este amor que nasceu na pura e ingênua
infância,repleto de um certo temor
de revelar o segredo(ingênuo e puro amor).
Nesta dança da ciranda,da cirandinha da vida,
que me retorna à infância nunca,jamais esquecida;
no esconde-esconde,pula-pula que o coração não cansa
quero viver este amor a todo e qualquer momento
e deixar que tudo o mais fique no esquecimento
como se vivêssemos nós,um nosso amor-criança...
Menino,por que dizes ser ainda proibido este amor
se do segredo da infância já não existe mais o temor?...
É que retornando novamente à infância
sinto que ainda existe entre nós aquela mesma distância
e ainda vivo a sonhar(sou um eterno sonhador)
dançar somente a ciranda se conquistar seu amor...
O primeiro amor nunca se esquece...