Ciranda

Menino,pra onde vais?Até pareces perdido!

Vou me esconder e ficar quero escondido

de um sentimento ingênuo e ao mesmo tempo proibido.

Por que pulas?Por que gritas?Olha que isto te cansa...

Quero dançar a ciranda,eternamente esta dança,

a cirandinha do amor que sinto por essa linda criança...

E hoje,de que te escondes,o que ainda trazes oculto?

O que olhas?O que procuras com teu olhar tão perdido?

Quero o amor de criança(que vai se tornando adulto)

sonhar;este amor que o coração ainda insiste proibido

e que apesar de tantos anos permanece vivo ainda;

quero dançar esta ciranda,esta ciranda eternamente

como se estivesse num passado distante e tão presente;

a ciranda do amor que sinto por esta moça tão linda...

Este amor que nasceu na pura e ingênua

infância,repleto de um certo temor

de revelar o segredo(ingênuo e puro amor).

Nesta dança da ciranda,da cirandinha da vida,

que me retorna à infância nunca,jamais esquecida;

no esconde-esconde,pula-pula que o coração não cansa

quero viver este amor a todo e qualquer momento

e deixar que tudo o mais fique no esquecimento

como se vivêssemos nós,um nosso amor-criança...

Menino,por que dizes ser ainda proibido este amor

se do segredo da infância já não existe mais o temor?...

É que retornando novamente à infância

sinto que ainda existe entre nós aquela mesma distância

e ainda vivo a sonhar(sou um eterno sonhador)

dançar somente a ciranda se conquistar seu amor...

O primeiro amor nunca se esquece...

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 05/01/2010
Reeditado em 26/02/2010
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