AMOR NA AREIA
AMOR NA AREIA
As aureolas brilhantes e fascinantes nos cercam
Ao som, ao alarido de ventos fortes e destemidos.
De um céu azul anil e celeste, tênue que refrescam.
Os nossos corpos unidos freneticamente aos gemidos.
As ondas se agigantam, ouvindo os ofegantes sussurros,
Como se quisessem participar do nosso amor, inebriante;
A areia bate forte em nossos corpos ungidos sem casmurros.
Nossos corpos numa suave melodia a rolar e a deslizar
numa cena brilhante.
O oceano já não é mar, as dunas sem areias são
desertos cansativos.
Não podemos ficar sem nosso deleite de amor divinal.
A areia permanece em nossas almas e corações enrustidos;
E os ventos nos levam a febre de um amor descomunal.
Nossos olhos abençoam a areia como rubis a flamejar,
A cada amor sentido, a cada gozo a vitalidade nos energiza;
Os anseios por novos abraços fortes, carícias nos
levam a flutuar.
Nas glórias, na delicia de um orgasmo que nos levam
aos céus com lascívia.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE