Não há como...
Não há como...
Imaginar-me sobreviver sem você.
Sem despertar pendurado em beijos.
Saciando ternas vontades.
De uma noite em carícias gostosas.
Não há como continuar, sem mergulhar.
Dentro do teu amor.
Dessa luz que me engole.
Que chega feito esplendor sem demora.
Não consigo mais sonhar, sem gritar!
Adormecer sem o teu coração.
Pois nesse leito eu me deito...
E percebo o vazio dessa escuridão.
Não há o que fazer, sem você.
Para zelar, para me saciar...
Nessa solidão das horas que me perseguem.
Quanto você não está para me fazer sorrir.
Não posso mais ser infeliz.
Sem teus olhos a me seduzir!
Perdendo o pudor em pleno luar...
Saboreando o meu sorriso dentro do mar.
Por isso fecha os olhos para as anedotas...
Despreza as manhas e me namora,
Pode ser para sempre,
por tantas que forem as horas!
Deixa para as delongas
e vem se oferecer, vem se perder...
Porque não há como fugir
de um verdadeiro amor...
(Luciano Ebeling – 05/01/2010)