Questão de Amor
É difícil de entender o amor
Provoca inesgotáveis sensações
Ora nos faz feliz, noutra provoca dor
Manda no coração, vai além das limitações
E eis que de repente é também traidor
Não deveria ser dissoluto, o amor
E sim, firme e unido como as constelações
Não se abalar ao primeiro furor
Transformando-o em desilusões
Dói ver a morte do “sim” do amor
Sentir a alma nua sem mais ilusões
Como folhas de outono, perder a cor
Cultuar o passado, ignorar novas emoções
Amarelar a vida amargando o rancor
Trocar a renúncia por exaltações
Não sobrevive inseguro, o amor
Sufoca-lhe as expiações
Ciúme, Incitamento e rigor.
Diná Fernandes
É difícil de entender o amor
Provoca inesgotáveis sensações
Ora nos faz feliz, noutra provoca dor
Manda no coração, vai além das limitações
E eis que de repente é também traidor
Não deveria ser dissoluto, o amor
E sim, firme e unido como as constelações
Não se abalar ao primeiro furor
Transformando-o em desilusões
Dói ver a morte do “sim” do amor
Sentir a alma nua sem mais ilusões
Como folhas de outono, perder a cor
Cultuar o passado, ignorar novas emoções
Amarelar a vida amargando o rancor
Trocar a renúncia por exaltações
Não sobrevive inseguro, o amor
Sufoca-lhe as expiações
Ciúme, Incitamento e rigor.
Diná Fernandes