ALMA PENADA

Terceiro dia do ano,

Do nada me entristeço, me constranjo.

Crio mágicos – lindos sonhos –

E continuo esperando, me enganando...

Até quando, me pergunto.

E eu mesma me respondo:

Enquanto a minha alma

Abrigar um amor desesperado.

Tento exterminá-lo e não consigo!

Parece mais um propósito,

Ou talvez uma mandinga...

Desfazê-la quem souber, por favor, me diga!

Ou a punição será nefasta:

A de ter para sempre uma alma penada.