Um poema amoroso
Alimento-me
de nuvens,
de poeiras,
de ventos...
Meus passos são limitados por espaços,
que guiam meus pés por caminhos distintos.
As ações de meus verbos,
substanciadas.
As emoções das palavras,
abreviadas.
As razões de meu ser,
instintos.
Alimento-me
de sonhos,
de imaginação,
de recintos.
Somo tudo o que vejo em minhas convivências,
resultando o amor em poemas sucintos.