Ilusão

Cada vez que aspiro meu peito se rasga,
como se respirasse pó de puro vidro.
Nas artérias restos do que um dia fora “nada”...
Essência de um presente naufragado.

Quando olho ao redor meu corpo treme,
alusão a algo inexistente.
De presente um passado ardente
na dor, no desamor

Quantos segundos infindáveis,
de resquícios na lembrança,
do que um dia fora um amor...

Não é a arte que imita a vida,
nem mesmo arte há no mal viver...
Escolhi você e não pude conceber “o sonho”!
Grasel
Enviado por Grasel em 31/12/2009
Reeditado em 31/12/2009
Código do texto: T2005132
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