Nada de rumos descalços
De pés no assoalho frio
Para curar
A febre do amannhã

Nada de olhos vendados
De sonhos achados
E  perdidos na noite
Sem talismã

Nada de temores
Que afligem o passado
Quando relembrado
Quando sonhado

Nada de penembra
No interior da sala vazia
Sem sofá para enfeitar
Sem ninguém para amar