À "Princesinha do Mar"

Agora estátua de Drummond restaurada

Por câmeras vigiada, vinte e quatro horas

Por dia e o poeta de óculos novos, hem!

Que maravilha!

Sentado no colo da “Princesinha do Mar”

Deixando-se amar como se criança fosse

Deixando viajar-se nas lentes do turista

De todas as raças, religiões ou cores.

Ô poeta, nem assim, em ferro ou bronze

Aquieta-se, de emoção nos deixa patéticos

A pensar no amor. Já nem sei lhe chamo

De voce ou de senhor. Itabira de ferro

E aço nunca há de mostrar cansaço no amor.

Poeta, como é ser feito de ferro ou bronze

E botar tanta gente ao seu redor?!

Quem ao Rio vier e não lhe visitar

Algo com certeza na bagagem irá faltar

E agora vigiado por câmeras, o poeta pode ficar

Tranquilo nos braços da nossa “Princesinha do Mar.”

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 29/12/2009
Reeditado em 30/12/2009
Código do texto: T2000583
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