AMOR SUAVE

As águas de meus tristes olhos, secaram

Como as vertentes de teu coração

Que há algum tempo não irrigam

As últimas gotas de vida, já sem pulsação

Sua presença é uma nuvem, que o vento soprou

A distância percorrida, de um amor tão lindo

O tempo, seus passos lentos parou

Como no seu coração, o amor está findo

Tudo desfeito, mas, o tempo, não acabou com o amor

Os meandros das águas, de meus olhos, estão a secar

Agora, fluindo amornadas águas, como seu suave calor

E, meus olhos com nova esperança, voltam a chorar

No meu coração, gotas de vida, transfundidas

Renasce o gigante inerte, pela separação

O sangue, dela minha vida devolvia

O amor, agora anda, nos suáveis passos, do coração

S.J.Rio Preto, 22/11/09 Nadjor