Doce amor
Outra vez um fim de tarde na solidão
Outra vez vazia está minha alma,
Em busca da calma a acalentar o coração.
Outra vez tudo se faz monótono, marasmo
Sem fim; outra vez eu sem você e você sem mim.
Tudo se perdeu, até a graciosidade das flores
Morreu, ao futuro não tenho juízo, preciso
Chamar sua atenção, amor que se vai
Amor que se vem arrebenta o coração.
O manto verde da esperança do nada se desfez
Foi como o gelo no calor ardente, que de repente
Em liquido se transforma, perde a forma
Mas continua alegre e docemente.