VAGINA

Tenho a mania,

De olhar tua vagina,

Imaginando-a divina,

Pelo meu tanto querer.

Vagina,

Verdadeira obra prima,

De deleite,

De vida, de prazer.

Nela me regozijo,

Me acabo, me acho,

Sou divino, sou palhaço,

Volto a ser criança.

Nascido dela,

Vivido nela e por ela,

Faz minha existência,

Infinitamente mais bela.

Vagina que é luz,

Vagina que seduz,

Que encanta e traz a vida,

Dor de parida.

Vagina que é sombra,

Vagina que é maldita,

Que desespera tanto,

Dor de partida.

Alegrias

De múltiplos gozos,

Intensos e formosos,

Encontros.

Intensa, e mesmo sôfrega,

Às vezes sofredora,

Vagina,

És divina, és redentora.

Andriz Petson
Enviado por Andriz Petson em 27/12/2009
Reeditado em 29/12/2009
Código do texto: T1998065
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