Ausência

Não posso iludir
Seria desmerecido
Para o amor que nos uniu
Para essa chama que foi
Candeia acesa na nossa sofreguidão
Mas cálida e serena
Como rosa nascida tão mimosa e apetecida
Espinhosa que sangrou nossos corações
Nunca esqueci
Trago-te sempre dentro de mim
É uma ausência
Que se tornou numa cruzada
Numa cruz que carrego
Que perdeu o peso, é leveza
porque recorda uma realidade
que se tornou espírito do passado
jamais olvidado
mas sereno ausente de esconjuro.
tta




Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 26/12/2009
Código do texto: T1996831
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