Lírios de madrugada
Neste amor que nasceu numa manhã de primavera
Eternizou-se em desespero e amargura
E os anos passaram e a secura
Tomaram corpo nesse enredo de cativeiro
Crepúsculo da luz do sol se tornou
E em mares diluvianos de lamentos
Se cansou apaziguando esse langor
Esse trilho de amargura
Que guardo no recôndito coração
Agora o dia nasce com brilho numa madrugada
Em que os lírios campestres me saúdam
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Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 26/12/2009
Código do texto: T1996778
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