CACOS E ETERNIDADE

Vou descer do busto em que repouso

E procurar entre os vãos das paredes velhas

Todas as sobras do amor

E montar novamente todo o quadro

Que um dia ostentou toda a nossa beleza

E se eu conseguir, voltarei a te amar

Mas se não, então devo prosseguir em outro caminho

E não mais voltar ao frágil posto perto do céu

Mas longe de você, muito longe do que sonhei

Pois o amor é uma sorte eterna

Que transforma o simples em vital

E torna imortal aquilo que toca

Estranho é mundo em cacos

E todos têm a culpa pela bagunça

Mas ainda assim terei você

Se o quadro voltar para meus olhos

Não importa o que vejo

Importa apenas como vejo

E o que sinto ao viver o momento

Se o momento é você

Então é o coração quem dita a música

E dançaremos para sempre

Pois a felicidade não pode acabar

O amor, simplesmente, não pode acabar...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 26/12/2009
Código do texto: T1995878
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