Por onde andará?
Minha saudade que não te alcança num voo insano se lança, pretendendo um dia te encontrar, corre pelas veredas floripanas,
flutua infrene e angustiada na superficie do mar.
Repousa nas dunas movediças da Joaquina, nas pedreiras se arrisca
buscando o teu sinal. Pela lagoa passeia convencida de que em alguma
esquina verá teu bocejo matinal.
Segue para o lado norte, passa a Barra e o Moçambique nada tambem por lá. Nos Ingleses insiste, querendo qualquer vestígio, não há!
Onde? Pergunta ela, onde estará o meu poeta, então?
Não sabe ele que em sua partida levou também meu coração!