Por onde andará?

Minha saudade que não te alcança num voo insano se lança, pretendendo um dia te encontrar, corre pelas veredas floripanas,

flutua infrene e angustiada na superficie do mar.

Repousa nas dunas movediças da Joaquina, nas pedreiras se arrisca

buscando o teu sinal. Pela lagoa passeia convencida de que em alguma

esquina verá teu bocejo matinal.

Segue para o lado norte, passa a Barra e o Moçambique nada tambem por lá. Nos Ingleses insiste, querendo qualquer vestígio, não há!

Onde? Pergunta ela, onde estará o meu poeta, então?

Não sabe ele que em sua partida levou também meu coração!

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 24/12/2009
Código do texto: T1994146
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