CÉU DA TUA BOCA
Se um dia eu pensar em me perder,
Quero me perder na tua boca,
Ser engolido, sugado pelo teu beijo,
E viajar nesse sabor que me embriaga.
Não quero me achar nunca mais,
Viver perdido será meu prazer maior,
E vagando nas estrelas do céu da tua boca,
Farei do teu coração a minha lua cheia.
Tua língua remexerá meus pensamentos,
E remexido dedilharei os rebentos da viagem,
Pela luxuria onde então viverei, em tua companhia,
E entorpecido estarei todos os instantes,
Pois tua boca será meu vício, meu habitat,
Mas por puro e livre arbítrio, conseqüência desse querer.
E se as estrelas me acuarem à me encontrar,
Quero me achar e me aninhar no teu peito,
E assim ficar até que me olhes, me vejas e me beije,
Pois embora a descoberto à vista das estrelas,
Tua boca ainda continuará sendo o meu céu,
Onde vagueio, mesmo lúcido, mas perdido em paixão.
Se um dia eu pensar em me perder,
Quero me perder na tua boca,
Ser engolido, sugado pelo teu beijo,
E viajar nesse sabor que me embriaga.
Não quero me achar nunca mais,
Viver perdido será meu prazer maior,
E vagando nas estrelas do céu da tua boca,
Farei do teu coração a minha lua cheia.
Tua língua remexerá meus pensamentos,
E remexido dedilharei os rebentos da viagem,
Pela luxuria onde então viverei, em tua companhia,
E entorpecido estarei todos os instantes,
Pois tua boca será meu vício, meu habitat,
Mas por puro e livre arbítrio, conseqüência desse querer.
E se as estrelas me acuarem à me encontrar,
Quero me achar e me aninhar no teu peito,
E assim ficar até que me olhes, me vejas e me beije,
Pois embora a descoberto à vista das estrelas,
Tua boca ainda continuará sendo o meu céu,
Onde vagueio, mesmo lúcido, mas perdido em paixão.