Renascendo

Ausência de som

É o que tenho do céu

Quando ergo meu olhar

Ao astral, ao luar hoje presente

Iluminando águas, veredas,

E este pedaço de papel

Doando-me sua face

Para desenhar em letras,

Tu, lúdica ao zodíaco!

Em cada verso

Rola uma lágrima

Com gosto de mar!

Há no meu peito

Um lugar gritando

Aos quatro ventos!

Há meia-luz

É minha solidão em frente

Ao próximo avesso diagramado

Em mandalas, em oferendas,

Postadas n’alma, no sentimento

Estreito nascido em estros

Ditado pelos elementos

Que a tudo dão vida

E a ti deram o amor!

Auber Fioravante Júnior

20/12/2009

Porto Alegre - RS