Não reconheço minha afeição no espelho.

Onde ferve ternuras

Teus olhos abrem auras

Que desnudão dias escuros

E ornão-me aos celestes muros

Que sobrepujão esse amor

Nesse iluzo coração

Vai-te encontro a razão

Que teu corpo fez sedução

No tacto de nossa união

Pois, aqui é onde dorme esse amor

Erro vai ser inimigo

Se usufruir mal regalo

Com mãos insensiveis

Ao amor de uma mulher

Sentindo falta de carinho

E assim se conquista esse amor

Choras o homem teu próprio medo de amar

Nesse sentido que o mundo apenas sente-se só

Reconheço-lhe amor de identidade, seu rosto vejo

E radioso torna-se cada espelho em que somos refletidos.

Ser humano único animal que reconhece sua afeição no espelho

E o único que tem medo de afeiçoar-se aos espelhos do amor.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 22/12/2009
Código do texto: T1991174
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