O Amor, suprema e derradeira Eterna Ilusão…? (Poema 600 deste Ano que marca o início de uma Nova Aurora)

Há uma parede em frente da minha janela

Que me impede de sentir

Que me impede de respirar

É a ausência de afecto

De amor

Que é a minha substancia primordial

O meu ar

O meu Universo

O meu mar

A oração

Que digo bem baixinho

A um Deus e a Ti

Quando me sinto sozinho

E necessito de companhia

Não que a minha vida

Seja vazia

Mas porque esse tipo de sensação

É parte indissociável da minha vida

Da minha vasta razão

Porque posso não o ter sempre

Mas gero esse amor

E alimento-me dele

Desde o dia que nasci

Até ao dia em que desaparecer

O amor

É a minha força

A minha fraqueza

A minha alegria

A minha tristeza

Os meus sorrisos

As minhas lágrimas

Porque sei

Que valerás sempre a pena

Dado esse estar na vida

Ser o sentido

Da minha existência

A minha perene canção

Que canto

Mesmo que mil vozes

Me queiram contradizer

Que canto aos céus

Que sei me estão a ouvir:

O Amor, suprema e derradeira Eterna Ilusão…?

Não o Amor sim!

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 22/12/2009
Código do texto: T1990845
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