O Amor, suprema e derradeira Eterna Ilusão…? (Poema 600 deste Ano que marca o início de uma Nova Aurora)
Há uma parede em frente da minha janela
Que me impede de sentir
Que me impede de respirar
É a ausência de afecto
De amor
Que é a minha substancia primordial
O meu ar
O meu Universo
O meu mar
A oração
Que digo bem baixinho
A um Deus e a Ti
Quando me sinto sozinho
E necessito de companhia
Não que a minha vida
Seja vazia
Mas porque esse tipo de sensação
É parte indissociável da minha vida
Da minha vasta razão
Porque posso não o ter sempre
Mas gero esse amor
E alimento-me dele
Desde o dia que nasci
Até ao dia em que desaparecer
O amor
É a minha força
A minha fraqueza
A minha alegria
A minha tristeza
Os meus sorrisos
As minhas lágrimas
Porque sei
Que valerás sempre a pena
Dado esse estar na vida
Ser o sentido
Da minha existência
A minha perene canção
Que canto
Mesmo que mil vozes
Me queiram contradizer
Que canto aos céus
Que sei me estão a ouvir:
O Amor, suprema e derradeira Eterna Ilusão…?
Não o Amor sim!