AMO, E DAÍ... AMO SÓ
Eu chamo, teu nome
Ele não me ouve, não me vê
Eu clamo, teu olhos
Eles não me miram, não me brilham
Eu peço, teus toques
Braços engessados, mãos cruzadas
Imploro, um beijo
Boca muda nada fala
Como pode um coração assim
Suportar o anuncio do fim
Invisível, inodoro, incolor...
Como pode um coração assim
Suplantar a dor em tom carmim
Opaca, impassível tom pastel
Mas, dolorido itimorato
Não desisti, resiste aos fatos
E se entrega ao devaneio
Da paixão de um só
coração