Coração que não conhece o amor

Vem povoar-me, adorado amante

Sentir em meu corpo tua ação resplandecer

Acaricia-me docemente, tão docemente

Que de tão inebriante não possa jamais esquecer!

Vem amar-me como quem ama

A luz de uma tenra e pura cor

Qual sol que na matina desaba

Vem dizer-me bem, vem chamar-me amor!

Faça teus passos leves, pressinto...

Para que não escutem tua luminosa presença

Sussurre, não ouses falar

Pois em nirvana a palavra dispensa!

Vem agora, adorado amante

Não tardes, andas...logo amanhece

E faz-se presente a tão cruel verdade

Coração qual não sabe que o amor conhece!

dhália
Enviado por dhália em 21/07/2006
Código do texto: T198986