Coração que não conhece o amor
Vem povoar-me, adorado amante
Sentir em meu corpo tua ação resplandecer
Acaricia-me docemente, tão docemente
Que de tão inebriante não possa jamais esquecer!
Vem amar-me como quem ama
A luz de uma tenra e pura cor
Qual sol que na matina desaba
Vem dizer-me bem, vem chamar-me amor!
Faça teus passos leves, pressinto...
Para que não escutem tua luminosa presença
Sussurre, não ouses falar
Pois em nirvana a palavra dispensa!
Vem agora, adorado amante
Não tardes, andas...logo amanhece
E faz-se presente a tão cruel verdade
Coração qual não sabe que o amor conhece!