O DIA D
HÁ SEMPRE UM DIA D NAS NOSSAS VIDAS
 
Desnudei-me para ti
Abri-me e conheceste 
meus mais íntimos segredos.
Despi-me de preconceitos .
entraste na minha alma .
livro aberto da minha dor. 
De corpo e alma me dei.
e às  chaves do coração.
cofre fechando segredos?
Chamo-lhe antes degredos,
livro aberto onde escrevemos
esse amor tão escondido .
Sentimos  viva a amargura
da saudade e da ternura.
passado ardente  buliçoso.
alvoroço  nunca extinto
meu coração julgaste adormecido 
apenas ficou quedo e triste
quando um dia partiste .
Para voltares emudecido,
preso a cadeias sombrias.
Agora à tua frente me tens
recordação do passado
Nunca te fiz cerco
Deixei o tempo passar
até que  um dia vieste
até mim para recordares.
Senti bem que te confundia
Testavas a minha transparência.
Cauteloso esperavas de mim
mais verbosidade emoção
e tentaste meu coração 
.Osculaste-me na face.
Frios ambos, mas por dentro
incendiados os nossos vulcões.
Depois? Novamente
a espada decepadora
fria mortal a actuar.
Despontava a primula nas nossas vidas,
mas em surdina a invernia chegou..
De ttA
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 21/12/2009
Reeditado em 22/12/2009
Código do texto: T1989028
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