DOCE MORTE

Talvez chegue o dia,

onde finalmente morrerei de amor,

e ainda mais do que já morro

E será esta, de todas as minhas mortes,

a mais derradeira,

a mais almejada por todo poeta

Aquela, que elevará minh'alma aos píncaros dos céus,

acima das estrelas e tempestades,

pousando-a, plenamente,

nas longas asas do tempo,

lugar, onde amanhecidos,

poderão enfim voar livremente os meus sonhos,

para muito além dos conhecidos silêncios,

perdidos, entre os mais loucos devaneios,

rumo, aos confins do amor ...

Marcelo Roque
Enviado por Marcelo Roque em 20/12/2009
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T1988006